A proposta desta atividade é que os(as) educandos(as) façam intervenção no espaço público construindo um diálogo com o mesmo colocando em prática algumas das técnicas estudadas e desenvolvendo outras. A intervenção é feita a mão livre se valendo do Spray e suas técnicas. Os educadores procuram apontar a necessidade de reflexão do espaço, da realidade local e seus acontecimentos antes da ação. Mas, deixando claro que alguns artistas optam e se valem da espontaneidade e acaso em suas intervenções. Quando a maioria dos(as) educandos(as) são crianças, inevitavelmente, a espontaneidade se torna dominante nas intervenções.
A maior dificuldade é fazer com que os(as) educandos(as) se conscientizem da relação entre eles e a população local, da qual fazem parte, e o espaço no qual intervêm, e expressem isso esteticamente. A pouca idade, ao que parece, dificulta o diálogo mais complexo e uma reflexão mais aprofundada. Por isso, os educadores procuram, constantemente, abordagens que possam ser mais significativas sem que deixem de abordar a reflexão e diálogo da realidade e temática local. Mas isso, se mostra um grande desafio diante da faixa etária mais lúdica das crianças que deve ser respeitada e aproveitada no processo de ensino/aprendizagem. Devido a isso, a construção e composição de um mural coletivo com unidade estética tem sido difícil. Talvez, devido ao individualismo pregado por um sistema capitalista separatista? Ou os(as) educandos(as) ainda não compreendem como compor os elementos estéticos de forma a construir uma unidade? Estas e outras várias questões surgem e se apresentam muito pertinentes para a melhora do processo de ensino/aprendizagem.
Esta oficina é resultado da parceria entre o Coletivo Fora de Frequência e o Bloco do Beco.
Esta oficina é resultado da parceria entre o Coletivo Fora de Frequência e o Bloco do Beco.
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